Desta vez uma colega AS que vive em Oslo escreve-nos sobre um projecto muito interessante de um farmacêutico norueguês. Projecto esse que lhe deu o prémio de Farmacêutico do ano de 2015.
"Håvard Horn recebeu o prémio de farmacêutico do ano de 2015.
A Apotek1 Vestvågøy (no Norte da Noruega), onde ele é director técnico, estabeleceu uma parceria com a Câmara Municipal.
Através deste acordo o farmacêutico fez o seguimento farmacoterapêutico dos doentes que estavam no sykehjem (o conceito de lar de idosos na Noruega é um pouco mais abrangente e inclui não só os idosos mas outros doentes que necessitem de cuidados paliativos) e a Câmara Municipal pagou por esse trabalho.
Integrado numa equipa com outros profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), ele contribuiu para a sistematização do seguimento destes pacientes e assegurou a qualidade do seu tratamento farmacológico. Os resultados positivos foram medidos em termos de um aumento da qualidade de vida destes pacientes e na enorme poupança que a câmara municipal teve com este trabalho, de tal forma que decidiu prolongar e formalizar o acordo.
O impacto deste trabalho foi de tal ordem que o Ministério da Saude convidou Håvard Horn e a câmara municipal de Vestvågøy para descreverem pessoalmente como realizaram este trabalho.
No futuro, o Estado quer que as Câmaras Municipais sejam obrigadas a ter este serviço para os doentes no sykehjem.
Gostaria apenas de contextualizar um pouco, como funcionam farmácias e o sykehjem. Os doentes polimedicados que estão no sykehjem recebem os medicamentos das farmácias em unidose. Tratam-se de rolos, que são produzidos pelos distribuidores das farmácias, com as doses divididas por hora da administração do medicamento e que depois são enviados para as respectivas farmácias. Periodicamente chegam às farmácias locais as alterações à terapêutica introduzidas pelo médico que o farmacêutico avalia e introduz. Neste caso, cada profissional de saúde trabalha por si e se houver alguma questão entra-se em contacto com o profissional em causa."
Sites consultados: http://www.farmaceutene.no/havard-horn-arets-farmasoyt-2015
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This time a colleague living in Oslo writes us about a very interesting project of a Norwegian pharmacist. This very interesting project gave him the award pharmacist of the year 2015.
Håvard Horn received the pharmacist of the year award 2015.
The Apotek1 Vestvågøy (in northern Norway), where he is technical director, has partnered with the City Council.
Through this agreement the pharmacist made the pharmacotherapeutic following of patients who were in the sykehjem (the concept of retirement home in Norway is somewhat broader and includes not only the elderly but other patients requiring palliative care) and the city council paid for this job.
Integrated in a team with other health professionals (doctors and nurses), he contributed to the systematic follow-up of these patients and ensured the quality of their pharmacological treatment. The positive results were measured in terms of increased quality of life of patients and huge savings that the city council had with this work. The results were so good that it was decided to extend and formalize the agreement.
The impact of this work was such that the Ministry of Health invited Håvard Horn and the town hall of Vestvågøy to describe personally how the work has been done.
In the future, the Norwegian state wants that every district and city hall has this service for patients in sykehjem.
I would just like to contextualize a bit, how it works here with pharmacies and sykehjem. Polymedicated Patients who are living in sykehjem receive medications from pharmacies in "unidose". These are rolls, which are produced by the distributors of the pharmacies, with divided doses per hour of drug administration and are then sent to their pharmacies. And then someone from the retirement houses comes and gets it to the right place.
Periodically the alterations to the therapy are sent to the pharmacies by the patient's doctor and the pharmacist evaluates and introduces in the scheme.
In this case, each health professional works by itself and if there is any doubt or possible correction comes in contact with the professional in question. "
OLá,
ResponderEliminarSerá que me poderias dizer qual é em média o salário de um farmacêutico na Noruega?
Um farmacêutico vindo de portugal? Depende dos acordos mas conta com um minimo de 464000 kr ao ano (dividido por 11 meses). Aqui nao ha subsidio de ferias nem de natal. A empresa paga 11 meses e o 12º mes é o "feriepenger" e representa 11,7% do que descontaste no ano anterior!
EliminarOlá Carolina, sou um farmacêutico português que foi recrutado pela Apotek1 e neste momento estou a efectuar o curso de norueguês facultado pela empresa. Gostaria de obter algumas informações de alguém que já está instalado na Noruega a trabalhar para a Apotek1. O meu email é joaosnp@gmail.com. Agradecia um contacto para troca de informações. Cumprimentos
ResponderEliminarOlá! já enviei email ;)
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